Nestas
campereadas que faço.
Às vezes
me perco em recordações.
De momentos mágicos de minha vida.
De momentos mágicos de minha vida.
Guardados em lembranças no
coração.
Mas hoje está campereada não está completa.
Sobra tristeza e falta gente nesta roda.
Como se essas pessoas amigas tivesse se perdido.
Ficado
ali no horizonte, acampado.
Conto, um a um, esses índios guapos.
Amigos
que passaram na tropeada deste
meu viver.
Vejo com
pesar e amargura.
Que muitos ficaram pelo caminho, não posso mais ver.
Que muitos ficaram pelo caminho, não posso mais ver.
Hoje deixaram
de andar comigo.
De charlear, cantar, matear.
De charlear, cantar, matear.
Em outra
cidade ou no céu estão a campear.
Deixando
só rastro de saudade dos quais eu sigo.
A noite despacito vem chegando.
E o manto negra cobrindo a tarde serena.
No peito o coração mais um dia aguentando.
Essa saudade baguala, mas agora já mais serena.
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