quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Saudade baguala.










Nestas campereadas que faço.
Às vezes me perco em recordações.
De momentos mágicos de minha vida.
Guardados em lembranças no coração.

Mas hoje está campereada não está completa. 
Sobra tristeza e falta gente nesta roda. 
Como se essas pessoas amigas tivesse se perdido.
Ficado ali no horizonte, acampado.
 

Conto, um a um, esses índios guapos.
Amigos que passaram na tropeada deste meu viver.
Vejo com pesar e amargura
Que muitos ficaram pelo caminho, não posso mais ver.

Hoje deixaram de andar comigo. 
De charlear, cantar, matear.
Em outra cidade ou no céu estão a campear.
Deixando só rastro de saudade dos quais eu sigo.

A noite despacito vem chegando.
E o manto negra cobrindo a tarde serena.
No peito o coração mais um dia aguentando.
Essa saudade baguala, mas agora já mais serena.

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